Ás vezes, quando somos confrontados com a necessidade de fazer uma escolha, podemos sentir-nos de certa forma imobilizados. Perante tal cenário a nossa escolha pode ser a de não fazer escolha nenhuma.
Mas será que não-escolhas existem? Uma não escolha é uma afirmação de não-mudança. Não quero escolher, logo não quero mudar, logo ficar no mesmo sítio/fazer a mesma coisa/manter os mesmos resultados é uma não-escolha.
Então o que significa uma não escolha? Pode significar que estou satisfeito com os resultados que já estou a obter. Pode significar que, mesmo não estando satisfeito, não pretendo mudar. Pode significar que tenho medo de mudar. Pode significar que não sei o que escolher. Pode significar uma imensidão de coisas, dependendo da pessoa e da não-escolha.
O que pode ser importante perceber é que uma não-escolha é, no fundo, uma escolha. Escolho ficar onde estou, escolho não fazer nada para alterar a minha situação. E ás vezes esperar é uma boa escolha. Outras vezes não.
Por norma, uma não-escolha é pior do que uma "má" escolha - como explicado no post anterior. Porque uma "má" escolha pode sempre dar-me informação nova sobre o que eu não quero.
Arrisco-me a dizer que as "não escolhas" conduzem a "não vidas" ou a "meias vidas". E não conheci até agora ninguém que quisesse ser um "meio vivo".
"Faz o que tiveres de fazer, para chegares onde queres chegar."
Fazer. Arriscar. Escolher. Viver.
JS
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