quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O regresso das férias

Parece que durante as férias o blog entrou em modo de hibernação. Afazeres, compromissos, responsabilidade diminuíram a disponibilidade para escrever mais frequentemente. Menos tempo para estar ao computador a escrever.

A propósito da falta de disponibilidade (ou falta de tempo) diziam-me esta semana que o tempo faz muita falta hoje em dia. Concordo. E discordo. O tempo é literalmente o que fazemos com ele.

Já contactei com pessoas que, no meio dos seus mil e um projetos conseguem ser mães/pais, esposas/esposos, ter vida social e ser felizes. Da mesma forma que já contactei com pessoas que, tendo menos projetos dizem não ter tempo para nada.

Já a minha avó sabiamente dizia que "o tempo é igual para todos" todos temos 24 horas por dia. Ninguém tem o dom de o fazer esticar, como ninguém tem o poder de o fazer diminuir. Reconheço que às vezes gostaríamos de ter esses poderes. Quando algo nos desagradasse (como o tempo de espera em algum local ou o tempo que faltam para as próximas férias, etc.) faríamos o tempo andar mais depressa. E, da mesma forma, quando algo nos agradasse sobremaneira (como os fins-de-semana, as férias, os momentos de lazer, etc.) faríamos o tempo andar mais devagar. Ora, apesar de tentador (neste momento) não conheço ninguém capaz de o fazer, nem com conhecimentos suficientes para arranjar tecnologia que o faça. Portanto, o tempo é o que temos e é mesmo igual para todos.

Então porque é que parece que para umas pessoas estica e para outros encolhe?

Talvez seja pela forma como encaramos as coisas que fazemos no nosso tempo. Se nos agradam, se nos envolvem, se nos atraem, se são importantes para nós, o tempo que lhes dedicamos é maior, mais aproveitado, e conseguimos mesmo "roubar" tempo a outras coisas (para nós menos importantes). Se não são assim tão importantes ou prioritários vamos empurrando para o fundo da "lista de coisas a fazer" até ao ponto em que não temos mesmo tempo disponível para elas.

Agora cabe a cada um de nós, sem julgamentos de valor, refletir o que é importante para si em cada momento da sua vida. E deixo isto bem claro, porque o que é importante para nós hoje, poderá já não o ser amanhã. Ou vice-versa. E depois de percebermos o que é mesmo importante para nós, colocarmos num lugar de topo nas coisas a fazer - para que o tempo para isso surja de facto na nossa agenda diária!

O que é importante para vocês?

Boas reflexões,

JS

P.S. A falta de tempo para actualizar o blog nas férias também assim se justifica. Porque garanto que o tempo nas férias foi bem aproveitado. Mas entre mergulhos e praia, visitas a sítios novos, passeios, cinema, jantares com amigos, colocar as leituras em dia, ouvir música, praticar exercício físico e ter finalmente aqueles cafés tantas vezes adiados, o "actualizar o blog" ia sempre descendo na lista de prioridades. Mas justificada a ausência, pela atratividade de tudo o resto, estou de volta! 

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